O comprometimento e colaboração do pai é diretamente proporcional a coesão e harmonia da família. OU SEJA, se o pai não tiver a consciência que ele precisa investir energia, tempo, paciência e compreensão para ajudar a integrar os filhos, a madrasta, acolher as novas situações envolvendo as crianças e se dispor a criar um cenário justo e confortável para todos da família, muito provavelmente, esta família mosaico não vai sobreviver.❌
Porquê? Um novo contexto foi formado, e o pai é a referência já conhecida das crianças, e ao mesmo tempo, o parceiro da madrasta que chega para somar. Este pai que é o ponto de INTERSECÇÃO precisa se movimentar em prol desta integração.👨👩👧👦
PORÉM, culturalmente nas relações, as mulheres se movem, se entregam, se desdobram e cuidam muito mais dos homens. Recentemente ouvi a @zanellovaleska no podcast @obvious.cc citando uma pesquisa que a aponta o seguinte: Com o casamento a saúde mental dos homens melhora, e para as mulheres piora, justamente pela responsabilidade do cuidado ser realizada e atribuída muito mais às mulheres. Na família mosaico o homem precisa além do que já seria ideal para qualquer família (que já é bem raro como a pesquisa citou) uma dedicação a mais até que haja integração e mais tranquilidade entre filhos, madrasta, família dele com a madrasta, etc.
Então, porquê ouvimos tantas reclamações das madrastas sobre a dificuldade de viver este papel? Além do estereótipo pesado que a sociedade aplica a madrasta, muitos homens não FAZEM SUA PARTE. 🤦🤷🙅
O termo que eu gosto de usar para o pai colaborativo é o 🌉“PAI PONTE”🌉, aquele que cria e principalmente TORNA-SE CAMINHO para o novo formato de família acontecer de forma sadia, com paciência, resiliência, boa vontade e principalmente muito diálogo e disponibilidade.
Se você está em um relacionamento com um alecrim dourado que não coloca energia para investir nesta transição, CAIA FORA. Sem o pai ponte, será ter difícil ter paz. Aqui na minha casa eu tenho um pai ponte ❤️ E por aí? Me conta como está o cenário?